terça-feira, 23 de setembro de 2008
Estrada de ferro: Madeira Mamoré
COLEÇÃO DANA B. MERRIL DE NEGATIVOS RELATIVOS À CONSTUÇÃO DA FERROVIA MADEIRA-MAMORÉ*
Em janeiro de 1999, O Museu Paulista da USP integrou ao seu acervo fotográfico, através de doação patrocinada pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Social – um conjunto de 189 negativos flexiveis e em vidro que documentam a construção da Ferrovia Madeira – Mamoré, entre 1909 e 1912, na Amazônia, de autoria do fotográfo americano Dana B. Merrill. Estes negativos encontravam-se em poder do jornalista e sertanista Manoel Rodrigues Ferreira e são os registros remanescentes de uma coleção de cerca de 2.000 unidades.
O projeto de construção da ferrovia Madeira – Mamoré encerra um dos episódios mais significativos da história da ocupação da Amazônia e tentativa de integrá-la ao mercado mundial através da comercialização da borracha. A intenção do projeto era estabelecer a ligação entre as regiões produtoras de látex, nas proximidades dos rios Madeira, Mamoré, Guaporé e Beni (este último na Bolívia). As primeiras tentativas, datadas ainda da Segunda metade do século XIX, fracassaram ou por falta de verbas ou por falta de infra-estrutura possível, a partir de 1907, graças à experiência da companhia americana May, Jekyll & Randolph, que já desfrutava de considerável Know-how na área, em virtude de projetos arregimentação maciça de mão-de-obra. Por esta razão, entre 1907 – 1912, período de construção da ferrovia, cerca de 30.000 trabalhadores de várias partes do mundo foram engajados, dos quais aproximadamente 6.000 faleceram no local.
Leia mais em
http://www.mp.usp.br/mamore.htm
Projeto: Música sobre trilhos
O resgate da memória ferroviária na cultura das diferentes regiões do Brasil, por meio da música popular brasileira.
Veja o vídeo:
MADEIRA MAMORÉ: A FERROVIA DA MORTE
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2 comentários:
Boa noite professor tudo bem com o senhor?Gostei do seu blog.Principalmente do vídio da Madeira Mamoré.O senhor poderia postar também alguns pontos negativos e positivos da malha ferroviária e colocar alguns gráficos, mas ressaltando a sua proposta de incentivo reconstrução da malha ferroviária brasileira.
Lucas, muito boa sua sugestão. Só lembrando que sou apenas um admirador, não um técnico!!
De qualquer forma, quero agradecer sua iniciativa.
Abraço
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