De Alex Melman, transcrevo os textos abaixo:
Comentários do dia sobre a estação ferroviária e outros absurdos
Transcritos do jornal TRIBUNA IMPRESSA, de 12/12/2008
Gloria do Carmo Episcopo Pacanaro disse: - 08/12/08 - 23:33
Nunca li tanto absurdo. Não mexam no que estão pronto. Vocês querem acabar com tudo. Foi a Rua Voluntários da Patria, luminárias verdes na Fonte Luminosa. Tanto dinheiro gasto e pra que? Se há dinheiro em caixa sobrando coloquem um semáforo na antiga Estrada de Ferro (Quitanda Passarinho) ou ajudem os santacarinenses.Chega de besteiras.
Marcos Cohen disse: - 07/12/08 - 21:31
Meu avô foi ferroviário na mesma época do pai do Ignácio, minha mãe também trabalhou na EFA, por este histórico e por ter viajado em trens de passageiros nos anos 60 e 70, sinto-me especialmente tocado pelo tema. Um parêntesis: vagões de inox da EFA serão a composição do trem turístico que em breve sairá da Luz para Jundiaí e Paranapiacaba, pena que não ostentando a pintura original. Por que a PMA não aproveita a oportunidade do Museu Ferroviário e do remanejamento dos trilhos para, recuperar uma faixa do leito e ativar uma linha turística? Como desconheço o conteúdo deste projeto, passo a palavra aos Especialistas da PMA, há como conciliar a re-urbanização com um trem turístico? Do mesmo modo que já temos a perpetuação da alma da AFE através da Ferroviária S.A., por que não manter literalmente vivo o orgulho ferroviário? Voltando ao projeto arquitetônico, faz-se necessário discutir com pluralidade o assunto, resguardada a devida profundidade, pois, assim como eu, outros gostariam de saber das alternativas existentes que pudessem manter inalterado o saguão da Estação Ferroviária, para uma apreciação mais detalhada e precisa. Antes de mais nada, parece-me uma questão de como fazer, e aí sim na seqüência discutir-se o que fazer. Com os elementos que disponho, obtidos de pesquisa na web, corroboro com a posição do Ignácio, mas gostaria de conhecer as alternativas que foram trabalhadas pelo Arquiteto responsável.
Marcos Felix disse: 11 de dezembro de 2008 às 14h41
É assim que o prefeito Edson Silva pretende deixar a Prefeitura, depois de 8 anos? Denegrindo a imagem de um escritor que levou o nome de Araraquara para o resto do mundo? Araraquara está presente em toda a bibliografia do Loyola, está presente nas crônicas publicadas no jornal O Estado de São Paulo, sempre retratando Araraquara com respeito, admiração por personagens que aqui residem, acontecimentos, lembranças familiares... Os artigos publicados na Tribuna (da primeira dama, de uma secretária e até uma carta de uma militante petista, conforme constatação de Marcelo de Carvalho Rodrigues) foram de total falta de respeito com o Loyola, que foi tratado como alguém sem nenhum direito a opinião. É isso que o PT tem pregado ao longo de seus governos. Ser contra é ser inimigo. Loyola inimigo de Araraquara? Veremos daqui a cinqüenta anos quem estará na memória das futuras gerações. A extensa obra do Loyola ou o calçamento polêmico colocado na Rua 5. Porque o que foi feito na Rua 5 nada mais foi do que a troca de calçamento e colocação de bancos e postes. O movimento de pedestres na Rua 5 não aumentou depois da reforma. Araraquara está incrivelmente relatada no romance "A altura e largura do nada", do Loyola. Subliminarmente, o título seria uma referência à mentalidade dessa gente que o ataca desrespeitosamente? Pode ser, porque é o que parece que essas pessoas têm na cabeça: um imenso nada. Basta o que já passamos durante o regime militar. É assim que o prefeito Edson Silva e seus colaboradores pretendem deixar Araraquara? Nos remetendo a um período negro do País, onde não se podia ter opinião? Só especialistas podem opinar? Então a secretária Luciana ou a primeira dama não podem opinar sobre literatura, uma vez que não atuam nesta área? É esse o legado que será deixado nesses 8 anos de governo? Loyola merece respeito e merece um pedido público de desculpas!
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