ferroviáriosAline Eloyse LangLocation: http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2182
O Brasil, país de dimensões continentais, necessita de um transporte de carga eficiente e barato. As ferrovias se encaixam nesse perfil, se apresentando como um modal bastante econômico, seguro e sustentável. No Brasil, desde o início da utilização desse modo de transporte, em 1854, até hoje, as ferrovias passaram por algumas crises e as conjunturas histórica e política delinearam o setor, com características bem definidas. Hoje, as ferrovias desestatizadas passam por um processo de melhoramento em muitas esferas, mas ainda apresentam muitos problemas, na grande maioria surgidos antes das concessões e situados principalmente em áreas urbanas. Esses entraves exigem, na grande maioria, soluções e empenho do Governo Federal, como exemplo tem-se as invasões da faixa de domínio. Contudo, nota-se que a aplicação de recursos é feita sem um embasamento teórico diante de qual opção de investimento a adotar, bem como a seleção e identificação de projetos prioritários. Assim, se torna imprescindível a utilização de técnicas para avaliação econômica de projetos, apontando quais os benefícios de um projeto para a economia e para a sociedade como um todo, ajudando iniciativa pública e privada a selecionar projetos, alocar recursos escassos em projetos de infra-estrutura de transportes de maneira efetiva e definir políticas públicas para o transporte ferroviário. Deve-se então selecionar uma metodologia que permita identificar, avaliar e priorizar projetos de investimentos nas ferrovias brasileiras, de maneira fácil, para que, em longo prazo, as ferrovias se tornem mais representativas, auxiliando no desenvolvimento social e econômico do país. Em meio às metodologias encontradas na literatura, destacam-se as de Análise de Custo e a Multicriterial, dentre elas, a que melhor se enquadrou no estudo de caso em questão foi a Análise Custo-Efetividade (ACE). Esse método se mostrou uma excelente técnica para avaliar projetos que apresentem benefícios sociais, sem necessitar para isso de uma coleta de dados onerosa, nem equações e modelos robustos, produzindo resultados satisfatórios, permitindo que projetos sejam priorizados, de acordo com o objetivo do avaliador. Assim, verificou-se que a ACE é de aplicação simples, eficiente e apropriada aos objetivos da pesquisa, se mostrando, numa primeira experiência, adequada a projetos de infra-estrutura, especialmente em ferrovias.Pertenece a: BDTD Ibict
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