quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Secretaria de Política Nacional de Transportes

Uma boa inicativa!

Plano de Revitalização das ferrovias brasileiras, implementado pelo Governo Lula.


Conheça esse projeto

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Brasil está desenvolvendo trem que levita sobre trilhos magnéticos



Luana Lourenço31/07/2008


A roda vai ficar no passado com a chegada da levitação magnética para veículos. A aposta do professor Richard Stephan, da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) tem um motivo: ele é o coordenador do projeto do primeiro trem desse tipo desenvolvido no Brasil, o Maglev-Cobra.Trilhos magnéticosA idéia é substituir trilhos convencionais por "trilhos de ímãs" para transporte urbano de passageiros, a uma velocidade média de 70 quilômetros por hora, semelhante à dos metrôs."É uma levitação que é possível obter usando ímãs e supercondutores, efeito conhecido como diamagnetismo. Dentro dessa possibilidade se evita a necessidade de rodas e trilhos; é mais parecido com um avião do que com metrô", detalha o professor.Vantagens do trem magnéticoO veículo, segundo Stephan, tem vantagens comparativas de implantação, custos operacionais e gasto energético em relação a um sistema convencional de metrô sobre trilhos. "Uma das vantagens é que as obras de construção civil vão ser mais baratas. As obras de construção civil representam o maior custo na implantação de qualquer transporte urbano. Estimamos que o custo pode ser reduzido a um terço do valor de um metrô subterrâneo", compara."Além disso, enquanto a relação entre energia necessária para movimentar um passageiro por um quilômetro é de 2,8 mil quilojoules para um carro e até 4,2 mil para um avião, é de 25 no Maglev", compara o professor.Mini-vagõesO trem será composto de módulos de um metro de comprimento - com capacidade para oito passageiros cada -, que, articulados, dão ao veículo formato semelhante ao de uma cobra. A estrutura também permite que o veículo faça curvas de 30 metros de raio, enquanto os trens convencionais precisam de pelo menos 150 metros, o que demanda mais custo e espaço disponível para implantação.O Maglev-Cobra deve ganhar uma linha de testes de 114 metros dentro do campus da UFRJ. A construção do projeto depende do financiamento de cerca de R$5 milhões, que o pesquisador pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Esse valor é quatro mil vezes menos que o Brasil gasta por ano com acidentes rodoviários", compara.Impulsionando tecnologiasAté 2010, a meta é instalar uma linha de três quilômetros de trilhos de imã para o Maglev-Cobra dentro da Cidade Universitária da UFRJ, entre o hospital e reitoria. A linha serviria de início para o ambicioso projeto de ligar o Aeroporto do Galeão à Praça da Cinelândia no centro do Rio de Janeiro. "Como o veículo é silencioso, vai poder ser colocado em vias elevadas, ou margeando rios, canais, em canteiros centrais e isso vai baratear a obra", calcula."Além de transportar pessoas, a idéia é impulsionar tecnologias. O paradigma de transporte público no Brasil ainda é o metrô. Estamos propondo um modelo para o século 21", conclui Stephan.
Fonte:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-esta-desenvolvendo-trem-que-levita-sobre-trilhos-magneticos

Nos trilhos do trem

OpiniãoEditorial: Nos trilhos do trem

Da Redação

Quinta-feira - 26/06/2008 - 03h01

Excelente notícia o anúncio de R$ 30 milhões em investimentos para recuperar e modernizar a malha ferroviária que passa pela região de Araçatuba. Além de importante via de escoamento de tudo o que é produzido na região, a utilização das linhas férreas desafoga as rodovias, ajudando na preservação do asfalto o que, por conseqüência, deve culminar em tarifas menores para os usuários das vias pedagiadas de todo o País.Se o trem não fosse um meio de transporte eficaz, linhas férreas não cortariam um país gigantesco, com dimensões continentais, como é o caso dos Estados Unidos, tanto para o transporte de cargas quanto para passageiros. Além de passar por cenários paradisíacos, os viajantes de trem economizam recursos que podem ser despendidos em alimentação, suvenires, hospedagem e bem-estar, além de contribuírem para a redução da emissão de poluentes causadores do efeito estufa. Já na Europa, é possível viajar por diversos países pelos trilhos dos trens. No Japão, o trem bala é responsável pelo deslocamento de milhares de japoneses. Somente no Brasil, após o melhoramento das condições rodoviárias, os trens foram esquecidos, tanto como meio de transporte para passageiros, quanto para o escoamento de produção para portos e outras regiões.Não é à-toa que a qualidade de grande parte das rodovias nacionais é deplorável. Depreciadas pelo abuso de caminhoneiros que carregam, visando baratear o frete e diminuir o trabalho, mais carga do que o permitido, nem mesmo as grandes somas de dinheiro arrecadadas pelos cofres da União, dos Estados e dos Municípios são capazes de manter o asfalto em condições de tráfego. Sem contar as inúmeras estradas que existem no mapa, mas que na realidade não passam de locais para a prática de ralis, devido ao trânsito impossível. Muitas destas estradas, especialmente as localizadas na região norte do Brasil, sequer existem, embora constem em mapas existentes e, pasmem!, asfaltadas.São estes, e muitos outros motivos que poderiam ser enumerados, que fazem com que seja recebida com alegria a manutenção e modernização das estradas férreas nesta região. Será, além de uma maneira eficaz de transportar celulose, cana, etanol, calçados e outros produtos, um grande trunfo poder ver o marco inicial de várias cidades voltar a fazer parte da história e, principalmente, do progresso latente. Não dá para esquecer que inúmeras cidades, dentre as quais Araçatuba e Penápolis, nasceram pelos trilhos do trem, tendo como marco um vagão deixado para a manutenção das marias-fumaça e descanso dos operários.Fontehttp://www.folhadaregiao.com.br/noticia?93830&PHPSESSID=2f1ef7915731d8f