sábado, 14 de março de 2009

Rio Grande - O Trem

Primeira ferrovia foi de Porto Alegre a Novo Hamburgo



Locomotiva a Diesel
Amigos,





Gostaria de lhes apresentar o site: "Rio Grande em Fotos".


É um espaço muito interessante, onde seus idealizadores procuram resgatar a memória do transporte ferroviário na região Sul do Brasil.


É oferecida uma série de imagens (fotos e vídeos) que tornam o site um acervo muito rico em informações também visuais.





O endereço para visitas é:





http://www.riograndeemfotos.fot.br/trem.html






Rio Grande - O Trem



Todas as informações contidas referentes às companhias são exclusivamente para fins de informação geral, e devem ser confirmadas diretamente com as respectivas instituições. A história do trem foi obtida com o auxílio do presidente regional da Associação dos Aposentados da R.F.F.S.A. de Rio Grande, Paulo Nilton Carvalho, que também é pesquisador e realiza exposições sobre este tema procurando resgatar a importância do transporte ferroviário devido a sua segurança e economia.
O Início
A primeira ferrovia no mundo surgiu na Inglaterra em 27 de setembro de 1825.Os 35 vagões adaptados de diligências saíram da cidade de Darlington até Stockton percorrendo um trecho de 32 km e transportando 600 passageiros.George Stephenson, aos 43 anos, foi considerado o inventor, após muitos anos de dedicação e persistência na realização do seu bem sucedido invento. Anteriores a ele, outros já haviam realizado algumas tentativas.Nesta época até os cavalos eram mais rápidos que a locomotiva, o que facilitava o assalto aos trens que conseguiam uma velocidade máxima de 45km.A seqüência de transporte passageiro começou em 15 de setembro de 1830.
A chegada no Brasil
O transporte ferroviáro chegou ao Brasil através de D. Pedro II, príncipe regente que deu concessão a Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá (Natural de Arroio Grande/RS). No dia 30 de abril de 1854, em Petrópolis no Rio de Janeiro, o primeiro trem percorreu uma distância de 14km de ferrovia que ligava a Baía de Guanabara à Raiz da Serra. Esta primeira estrada de ferro brasileira recebeu o nome de D. Pedro II e mais tarde tornou-se a Central do Brasil. A primeira locomotiva foi carinhosamente apelidada de “Baronesa”.
No RS, a primeira ferrovia foi de Porto Alegre a Novo Hamburgo.
Em 14 de abril de 1874, a ferrovia construída por uma companhia inglesa denominada de Companhia Brasileira Ltda, de Johan Mac Ginity inaugurou a linha férrea ligando Porto Alegre a Novo Hamburgo. Posteriormente, foi criada uma linha principal(denominada de linha tronco)que atravessava o estado horizontalmente de Porto Alegre a Uruguaiana e levou cerca de 30 anos para ser construída – tendo início em 23 de dezembro de 1877 e finalizada no dia 21 de dezembro de 1907 . Com o passar do tempo, esta linha foi ficando insuficiente e então foram criados os ramais(linhas ferroviárias que ligavam as cidades até a linha tronco). A companhia Belga, Compagnie Imperiale du Chemin de Fer, realizou a construção da linha que ligou a cidade de Bagé à Rio Grande. Em 1883, esta companhia uniu-se à Cia. Americana Souther Brazilian Rio Grande do Sul Company.
O iníco da Viação Férrea em Rio Grande
A cidade de Rio Grande ganhou transporte ferroviário em 1884, inaugurado no dia 2 de dezembro. A linha de acesso à praia começou suas atividades no dia 26 de janeiro de 1890, dando início ao primeiro balneário marítimo do Brasil. Na época, o Cassino era chamado de Praia da Mangueira. O desenvolvimento do balneário foi impulsionado pela Cia de Bondes Suburbanos da Mangueira e pelas que as substituíram: Cia Estrada de Ferro de Rio Grande a Costa do Mar(Julho de 1890), Cia Carris e Estrada de Ferro a Estrada do Mar (Setembro de 1892), Cia e Viação Rio-grandense (fevereiro de 1895), Southern Brazilian Rio Grande do Sul (em 1900) que mantinha linha férrea entre Rio Grande e Bagé. No dia 29 de julho de 1920, o governo da união passou para o estado do Rio Grande do Sul a administração das ferrovias localizadas no seu território, o mesmo acontecendo no restante do país. Neste ano, foi criada a Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Houve um aumento de ramais nas ferrovias gaúchas que passaram de 2.300km para 3650km. Em média acontecia cerca de 70 transportes de passageiros no Rio Grande do Sul diariamente. Em 30 de setembro de 1957, surgiu a Rede Ferroviária Federal (RFFSA)em conseqüência da decadência das “ estradas de ferro” existentes no Brasil. As 42 ferrovias que existiam foram incorporadas a nova rede ferroviária num sistema de regionais, resumidas em 18. Mais uma vez, houve um grande avanço, surgindo neste período os trens de luxo com locomotivas a diesel. O primeiro trem de luxo, denominado Minuano, era de origem alemã. Logo após surgiu o trem de luxo Hungaro. Neste período, houve também um aumento na capacidade e remodelação dos vagões. Também as linhas foram remodeladas, sendo melhorados os traçados dos trilhos, substituídos os dormentes de madeira por concreto. Mas, não resistindo à concorrência das rodovias, em 1977, a Rede Ferroviária Federal foi desestatizada, sendo criados seis sistemas regionais. Porém, em 5 de dezembro de 1999, a RFFSA foi extinta, sendo criada a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que ainda hoje é o órgão que fiscaliza e controla o pouco que sobrou do transporte ferroviário no país.

A Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro (VFFLB)

A Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro (VFFLB) foi criada em 1935 durante o governo do presidente Getúlio Vargas, pela encampação da Compagnie de Chemins de Fer Fédéraux de l'Est Brésilien (CCFFEB) — empresa de capital franco-belga que explorava as principais linhas férreas do Estado da Bahia.
A (VFFLB) reunia cinco estradas de ferro nos estados da Bahia e Minas Gerais:

[editar] Primórdios
O primeiro trecho de ferrovia partindo da cidade de Salvador foi construído em 1860, chegando até Alagoinhas três anos depois.
Em 1881, foi aberto uma nova linha de Alagoinhas para Timbó, no norte do estado da Bahia.
Na seqüência, a ferrovia atravessou a divisa com o estado de Sergipe, passando pelas cidades de Aracaju e Propriá, num total de 552 quilômetros.

[editar] Locomotivas
Em 1938 a VFFLB foi a pioneira na utilização de locomotivas diesel-elétricas, embora não implantando um amplo programa de dieselização. Suas primeiras locomotivas foram compradas junto a empresa English Electric Co., a mesma empresa que fornecerá equipamentos de tração para a RFN e a EFSJ. Foram compradas 3 locomotivas com potência de 450 hp, numeradas de 600 a 602.
Foram adquiridas junto a Davenport (EUA) em 1944/45, oito locomotivas, que foram numeradas de 603 a 610. Consta que todas essas locomotivas foram sucateadas a partir dos anos 60, não restando nenhum exemplar.

[editar] Antecessora
EF Bahia ao São Francisco
EF Central da Bahia
EF Centro-Oeste da Bahia
EF Santo Amaro
EF Petrolina a Teresina

[editar] Sucessora
Rede Ferroviária Federal RFFSA (1975-1996)

[editar] Linhas e ramais
Linha-tronco (Salvador-Alagoinhas)
Linha do Sul (Mapele-Monte Azul)
Linha Norte (Alagoinhas-Propriá)
Linha Centro-Sul (Senhor do Bonfim-Iaçu)
Ramal de Itaité (Queimadinhas-Itaeté)
Ramal de Feira de Santana (Conceição da Feira-Feira de Santana)
Ramal de Catuiçara (Buranhem-Catuiçara)
Ramal de Capela (Murta-Capela)
Ramal de Campo Formoso (Itinga-Campo Formoso)

[editar] Ligações externas
Buzelin, José Emílio de Castro H; Setti, João Bosco, "Ferrovia Centro-Atlântica - Uma Ferrovia e suas raízes", Rio de Janeiro: Memória do Trem, 2001.
Estações Ferroviárias do Brasil
Memoria nos trilhos - Correio da Bahia
As ferrovias da Bahia
Quadro de locomotivas da VFFLB

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Via%C3%A7%C3%A3o_F%C3%A9rrea_Federal_do_Leste_Brasileiro

Estação de PROPRIÁ



Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Brésilien (1915-1935) V. F. F. Leste Brasileiro (1935-1975) RFFSA (1975-1996)
PROPRIÁMunicípio de Propriá, SE
Linha Norte - km 550,390 (1960)

SE-2409

Inauguração: 06.08.1956
Uso atual: abandonada e depredada

com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d

HISTORICO DA LINHA: Inicialmente chamado de ramal de Timbó, a linha que ligaria a estação de São Francisco, em Alagoinhas, a Sergipe foi aberta em 1887 até a localidade de Timbó, atual Esplanada. Dali para a frente foi sendo prolongada aos poucos a partir de 1908, atingindo Aracaju em 1913, Cedron em 1915 e Propriá somente em 1956, às margens do rio São Francisco. Para se ligar com a linha vinda do Recife naquele ponto, então, somente nos anos 1970, quando a ponte sobre o rio foi construída permitindo a interligação ferroviária direta com o Nordeste.

A ESTAÇÃO: A estação de Propriá era o ponto final da linha Norte da V. F. F. Leste Brasileiro. Ali o rio São Francisco, sem ponte ferroviária até o dezembro de 1972, obrigava a tomada de barcosACIMA: Barco que conduzia pessoas e cargas não até Porto Real do Colégio, na outra margem do rio, em Alagoas, mas a Penedo, também em Alagoas mas rio abaixo, em 1922 (Revista Illustração Brasileira, setembro de 1922).pelos passageiros e cargas para continuar até o norte do País por via férrea. Finalmente, no final dos anos 1960, a ponte chegou (ver fotos abaixo) e os trens da RFFSA puderam fazer a ligação pela linha diretamente. Foi sede do Tiro de Guerra de Sergipe a partir de 1975. Em 2001 a estação estava abandonada e depredada, segundo o Jornal do Comercio, do Recife.


Fonte:


A nova casa do trem

24 de abril de 2008. N° 22Alerta


História

A nova casa do trem

Estação ferroviária reabre com festa e boas histórias
Fechada desde 1996, a Estação Ferroviária de Joinville reabre hoje, sem trens e passageiros. O local, revitalizado, é agora um espaço cultural. Mas muitas pessoas embarcarão em uma viagem pela memória ao pisar na estação. No caso de Francisco Luiz Mello, as lembranças o atropelam como uma locomotiva. "Durante mais de 40 anos peguei trens aqui. A passagem mais emocionante da minha vida ocorreu nesta plataforma", diz o aposentado de 69 anos, mostrando os braços arrepiados de emoção.Em 1948, o então recruta Francisco retornava de um missão em Francisco Beltrão (Paraná). Ele e os demais soldados do batalhão de Joinville foram combater uma invasão de terra, e voltavam para casa de trem. Na estação, foram recepcionados por centenas de pessoas e a banda do Exército. "Por uma coincidência incrível, a porta onde eu estava parou exatamente em frente de meu pai (que era ferroviário). Como eu usava um quepe, ele não me reconheceu, e perguntou, todo afobado, se eu conhecia o Francisco. Eu tirei então o quepe e ele viu que estava falando com o filho", conta, com a voz embargada.Fundada em 1906, a Estação Ferroviária de Joinville era o ponto de embarque para cidades como São Francisco do Sul, Rio Negrinho, Corupá e Jaraguá do Sul. Amarilis Laurenti, gerente de Patrimônio, Ensino e Arte da Fundação Cultural de Joinville (FCJ), lembra que na infância ela e os amigos viviam na estação. "Um de nossos programas favoritos era pegar o trem até Corupá, para comer banana seca (risos). A cidade inteira tinha uma relação especial com os trens. Era uma viagem barata e muito prazerosa", diz.Os trens de passageiros pararam de funcionar em 1985, e em 1996, com as privatizações das ferrovias, o prédio da estação foi tombado pela Fundação Catarinense de Cultura. A edificação reformada abrigará uma exposição que conta a história da estação. Faz parte da mostra uma passagem doada por Francisco Luiz Mello, de uma viagem feita em 1976. "Vim de Guaramirim, minha cidade natal, para cá de trem, há 60 anos. Passei centenas de horas aqui, esperando - os trens sempre atrasavam! É muita emoção ver esse prédio todo restaurado
assim".( rodrigo.schwarz@an.com.br )

RODRIGO SCHWARZ

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HistóricoA Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais, ABOTTC




HistóricoA Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais, ABOTTC foi fundada em 2000 e sediada em Campos do Jordão (SP). A entidade surge da necessidade que as operadoras de trens com fins turístico e cultural tinham de unificar o setor promovendo a troca de informações entre as operadoras e dando visibilidade para o setor frente ao restante do mercado turístico nacional e internacional. Entre 2000 e 2003 a entidade apoiou e realizou em parceria com o Movimento de Preservação Ferroviária diversos eventos sobre preservação e revitalização ferroviária no País com abrangência regional e nacional. A partir de maio de 2004 a sede da entidade foi transferida para a Rua Cosme Velho, 513 Bairro Cosme Velho na cidade do Rio de Janeiro. E Associação teve seu Estatuto modificado e legalizado através da constituição de uma OSCIP – Organização Social Civil de Interesse Público, esta decisão foi tomada a medida que entendeu-se que as operadoras para fins turístico-culturais também tinha como caráter essencial a preservação e revitalização do patrimônio ferroviário nacional o que torna as ações desempenhadas pela ABOTTC não só de interesse das operadoras, mas de toda a sociedade. O biênio 2004-2006 foi presidido por Sávio Neves, Diretor executivo do Trem do Corcovado (RJ) e por Anderson Pacheco – Diretor da Serrambi Turismo que coordena o Trem do Forró (PE). A diretora foi composta por Adonai Aires, Diretor da Serra Verde Express (PR); por Jair Baruffi representante da Giordani Turismo que opera o Trem do Sul (RS); por Berenício Carvalho que representa a Maria Fumaça que liga São João Del Rei a Tiradentes (MG) e por José Francisco que representa a Estrada de Ferro Campos do Jordão (SP). No biênio 2006-2008 esta sendo presidida por Sávio Neves (Trem do Corcovada) e vice presidida por Adonai Aires Filho (Serra Verde Express). A entidade buscando englobar todo o setor convidou a ABPF – Associação Brasileira de Preservação Ferroviária que opera seis trens turístico-culturais dentre eles: Trem das Águas (MG), Trem da Serra da Mantiqueira (MG), Viação Férrea Campinas – Jaguariúna (SP), Trem dos Imigrantes (SP), Trem das Termas (SC) e Trem da Serra do Mar (SC) que estão representados junto a ABOTTC por Geraldo Godoy, relações públicas da ABPF. A atual gestão anterior ABOTTC também se preocupou em incluir os bondes que são utilizados para fins turístico - culturais sendo atualmente membros da entidade o Bonde de Santa Teresa (RJ), representado pelo Diretor do Sistema de Bondes Ramiro Nascimento e os Bondinhos do Complexo Monte Serrat (SP) representado por seu Diretor Paulo Vallejo.