sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Recuperação de vagões do trem turístico de Santos resgatará a história dos imigrantes

Amigos,

É sempre motivante receber boas notícias!

Saulo

O projeto da Trem Turístico de Santos - São Paulo, elaborado para levar o público a um passeio de trem pela Serra do Mar, começou a sair do papel a partir de dezembro. A afirmativa é do diretor de Infra-Estrutura doMinistério do Turismo, Esdras do Nascimento, que esteve na Cidade para finalizar o processo de convênio com a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) e a Prefeitura.
O Trem Turístico tem a intenção resgatar a história dos imigrantes que foram levados para as fazendas de café do interior de São Paulo, e representa um importante componente do processo de revitalização do Centro Histórico.
A nova atração tem a intenção resgatar a história dos imigrantes que foram levados para as fazendas de cafés e representa um importante componente do processo de revitalização do Centro Histórico de Santos.
Dividido em três fases, o projeto começará pela recuperação de três vagões e um carro-restaurante, provavelmente a partir de dezembro, etapa orçada em R$400 mil, cujo valor já está na conta da ABPF.
Avaliada em cerca de R$ 200 mil está a segunda etapa, que consiste na construção da estação para turistas. Localizada ao lado direito da linha ferroviária (junto à Estação do Valongo), contará com espaços para embarque/desembarque, cafeteria, bilheteria, setor administrativo e dois sanitários.
A última fase será a da recuperação da malha viária de 1km a partir da Estação do Valongo. Segundo Nascimento, trata-se de uma parte em estudos e com o orçamento mais alto: R$ 700 mil.
Segundo o representante do Ministério do Turismo, ainda não há previsão para a entrega das obras, embora a intenção do governo federal seja transformar o turismo no principal gerador de divisas para o País.
A idéia da Prefeitura de Santos é que o novo atrativo funcione aos sábados e domingos, com saídas da Estação da Luz, em São Paulo, e chegada à Estação do Valongo, em Santos, com aproximadamente duas horas de viagem. Com acompanhamento de uma guia de turismo, o roteiro será feito pela Serra do Mar, permitindo aos passageiros apreciar belas paisagens, como a Estação de Paranapiacaba e as construções inglesas de 1860.
Fonte: Secretaria de Comunicação de Santos-SP
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Caminhos do Trem recupera a história do universo ferroviário no Brasil

Escrito por São Paulo
quarta-feira, 17 de dez de 2008 07:29
Especial da revista História Viva revive a saga do trem, desde as ferrovias do café aos projetos de trens-bala para integração de grandes cidades.
A publicação, da Duetto Editorial, lança nas bancas de todo o país a série Caminhos do Trem – Apogeu, decadência e retomada da ferrovia no Brasil. A edição especial, em seis volumes, retoma a trajetória do trem no país, desde a ferrovia pioneira inaugurada no Rio de Janeiro em 1854, até as perspectivas para o século XXI, com os projetos dos trens-bala e dos trens de levitação magnética para a interligação de grandes cidades. “A idéia não é relembrar os bons tempos, de forma saudosista e romântica. A série busca retomar a história do trem para apontar um erro histórico e de estratégia: o abandono de um meio de transporte limpo, barato e eficiente, que resultou no sucateamento da malha rodoviária e no esgotamento dos aeroportos”, destacou Alfredo Nastari, diretor geral da Duetto Editorial e publisher da série.
Dirigida ao grande público, com especial interesse para pesquisadores e profissionais ligados à História e às Ciências Humanas, Caminhos do Trem procura contribuir com o debate para a proposição de soluções ao transporte no país ao evocar a epopéia das ferrovias brasileiras, resgatando os acertos do passado, fazendo um balanço do presente e oferecendo prognósticos para o futuro.
O entusiasmo do período imperial, o incremento da malha férrea graças ao café, a organização da categoria dos ferroviários, o avanço das cidades em torno das estradas de ferro, os desafios da engenharia e a decadência do trem são apresentados por historiadores e outros estudiosos das estradas de ferro e da memória ferroviária nacional, em edições ricamente ilustradas.
A série propõe, ainda, uma reavaliação em torno do culto ao automóvel, instaurado na década de 60 – um tema oportuno, sobretudo em um momento em que os países mais desenvolvidos têm criado programas para desestimular o uso de veículos particulares nos centros urbanos. O especial Caminhos do Trem – Apogeu, decadência e retomada da ferrovia no Brasil tem circulação nacional em bancas de jornal e está à venda pelo site www.lojaduetto.com.br, ao preço de R$ 12,90 por exemplar.
A Duetto Editorial é resultado da associação de duas tradicionais editoras, a Ediouro Publicações, do Rio de Janeiro, e a Editora Segmento, de São Paulo. Organizada em duas divisões de publicações, é responsável, na área de Conhecimento, pelas revistas Scientific American Brasil, História Viva e Mente&Cérebro. No grupo Estilo estão Cabelos&Cia, Estética Moda Cabelo e L´Officiel Brasil.

http://www.diarioregional.com.br/website/index.php?option=com_content&task=view&id=3605&Itemid=31

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

2.000 visitantes!!!

Comemoramos, hoje, o número de 2.000 visitantes!

Obrigado a todos que participam conosco da preservação da cultura ferroviária brasileira!

Saulo

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O trem em Pirassununga



Amigos,





Convido-os a conhecerem um trabalho muito interessante a respeito do trem na cidade paulista de Pirassunga.


É uma rica fonte de pesquisa e conhecimento que vale ser visitada!!





Saulo

19/02/2000 - Estação Guanabara - Rio Claro - SP
Fotografia de Zacarias José de Lima


Retirada do site:
http://www.geocities.com/MotorCity/Street/2376/index.html

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A CONCEPÇÃO E A EVOLUÇÃO DO TRABALHO



Foi na cidade de Pirassununga, SP, nas férias de julho de 1964, quando da minha estada na cidade pela primeira vez, que eu iniciei minhas primeiras observações sobre trens. Após algumas horas, e a poucos metros da residência de meus avós, pude ouvir a passagem de uma composição da Companhia Paulista, proveniente de São Paulo. Fui informado que eram 20h30. No dia seguinte, no mesmo horário, fui com meu avô à cancela da Rua Joaquim Procópio de Araújo com a Rua General Osório, cerca de uma quadra e meia de sua casa. Em data que não recordo, foi a primeira vez que vi aquele trem. Prestei atenção em todos os detalhes: o funcionário da Companhia saindo da guarita com sinaleiro, o fechamento da cancela e a passagem do trem. Fiquei muito impressionado com o que vi. Até hoje sinto o deslocamento de ar com a passagem dos carros.
Meus avós, Magnólia Maria Botelho e Mílton Soares Botelho, chegaram a Pirassununga em novembro de 1942, quando ele veio aqui servir no Quartel do Exército como Aspirante à Oficial, no Regimento de Cavalaria. Residiram por 15 meses na Rua Prudente de Morais, de frente para a praça que possui um avião, no prédio de atual numeral 3234, hoje um Consultório Dentário pertencente a Dra. Paula F. Elias de Souza. Minha mãe, Lucimar Botelho da Silva, foi aluna da Profa. Yolanda Del Nero. Voltaram para cá em 1964, após a Reforma Militar. Eles contaram muitos detalhes de como eram as coisas naquela época, inclusive sobre as locomotivas a vapor e seus apitos de vozes. Em julho de 1964 e de 1968, minha família retornou para São Paulo de trem pela Companhia Paulista, partindo no trem das 2h00. E depois, foram muitas férias até os dias de hoje, cujas lembranças vivem num eterno passado.
Após muitos anos, tudo se desfez, e hoje não restam nem sombras do que um dia foi a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que tanto orgulho trouxe para o Estado de São Paulo. Assim, quando de meus deslocamentos pela cidade de Rio Claro, após o contato com o Chefe do Horto Florestal, Estevam José de Godoy, pude folhear o livro intitulado "O Eucalipto", de Navarro de Andrade. Estava decidido que faria um trabalho sobre a ferrovia, mas limitado apenas ao Ramal de Descalvado. Isso foi no ano de 1999.
As primeiras imagens foram obtidas de forma digital. Quando de minha visita a Cordeirópolis, soube que deveria procurar um ex-ferroviário de Santa Gertrudes conhecido por "Guerrinha". Visitei o "Guerrinha" duas vezes, e na última obtive um vasto conjunto de fotografias e impressos, detalhadamente estudados um a um. O trabalho foi inaugurado aos 21 de agosto de 1999. À medida que o tempo foi passando, consegui apoio da União dos Ferroviários Aposentados, UFA, de Rio Claro, e outros, devidamente citados e observados no trabalho.
Entendo que o trabalho cresceu muito com a inclusão de material cedido pelo Sr. Maurício Corrêa Dias, de Santa Rita do Passa Quatro, onde pude iniciar algumas pesquisas sobre o tempo da Companhia Fluvial e a vinda de D. Pedro II à Fazenda Paulicéia, de propriedade de seu pai, local até onde os trilhos chegavam naquela cidade, e do encaminhamento de textos com muitos detalhes fornecidos por Ralph Mennucci Giesbrecht, autor dos livros "Sud Mennucci: memórias de Piracicaba, Porto Ferreira, São Paulo..." e "A Estrada do Mogy-Guassú – A História dos ramais ferroviários de Descalvado e de Santa Veridiana", além do apoio de Werner Vana, um grande colaborador em outro trabalho que iniciei, intitulado "Museu do Transporte Público Gaetano Ferolla", sobre o antigo Museu da CMTC e sobre parte da história dos transportes coletivos ao bairro de Santo Amaro, na cidade de São Paulo.





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O Sesquicentenário da Ferrovia no Brasil - V

Imagem retirada do site:

http://www.anpf.com.br/histnostrilhos/historianostrilhos20_abril2004.htm


O Sesquicentenário da Ferrovia no Brasil - V
A Primeira Ferrovia inaugurada no Brasil











Pouco é destacado, mas já havíamos completado no último dia 5 de Setembro, 150 anos do primeiro teste experimental de uma Ferrovia no país. Neste dia, uma locomotiva, que provavelmente seria a de N.° 1 (tempos depois batizada como Baroneza em homenagem a esposa de Mauá, Dona Maria Joaquina), ou uma Locomotiva semelhante a esta, utilizada na construção da Ferrovia, percorreu em cerca de 4 minutos, os primeiros 2.815 metros de trilhos implantados até então. Neste teste experimental foram alcançados espantosos, para a época, mais de 40km/h! Mais abaixo, transcrevemos a matéria publicada no Jornal do Commercio, de 06 de Setembro de 1853, que relata este primeiro teste. Cortesia de Sérgio Augusto de Oliveira, Maringá - PR.

A Viação férrea começou a ser concretizada no Brasil quando Irineu Evangelista de Souza (1813 – 1889), o Barão de Mauá, recebeu em 1852, o privilégio do Governo Imperial para a construção de uma linha férrea entre a Praia da Estrela, fundo da Baía de Guanabara e a localidade de Fragoso, próxima à Raiz da Serra de Petrópolis. Sua importância teria sido muito grande como catalisadora de outras iniciativas que iriam surgir. Porém, alguns, como Nascimento Brito, vêem com certa reserva a importância creditada ao Barão de Mauá a respeito do desenvolvimento das estradas de ferro do Brasil. Alguns dizem, que houve até interesse político nesta iniciativa de Mauá.



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