sexta-feira, 26 de junho de 2009

Viajando de trem pelo Japão

País desenvolvdio é assim!
Lá o trem é valorizado e considerado um dos transportes mais seguros e baratos.
Aqui, por outro lado, é tido como ultrapassado e desconhecido por completo pelas novas gerações.
Acompanhem o depoimento de quem esteve lá e dá o seu relato.
Um abraço

Para ler, clique aqui

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cemitério de vagões (do blog de Latuff)







Amigos,






É fundamental saber o que a sociedade pensa a respeito do transporte ferroviário no Brasil .



Indignação e revolta podem ser observadas em diferentes canais.



Abaixo, texto extraído do blog: "Ferrvias do Brasil".



Fica sugerido aqui mais esse espaço para reflexão e conhecimento do assunto.



Um abraço



Saulo



Link:







Eu sou Carlos Latuff, cartunista e fã ferroviário. O propósito desta página é compartilhar com os internautas uma seleção das melhores imagens produzidas durante minhas expedições ferroviárias. Os registros aqui publicados podem ser reproduzidos pelos interessados, com tanto que para fins não-comerciais de informação, citando a fonte (por gentileza). Sou também colaborador do sítio http://www.estacoesferroviarias.com.br/, de autoria do pesquisador Ralph Mennucci Giesbrecht, a página mais completa da Internet sobre estações ferroviárias brasileiras.

Sábado, 6 de Dezembro de 2008

Cemitério de vagões, Cubatão (SP)
Em recente viagem a São Paulo, a convite do cartunista Márcio Baraldi, fui premiado com o Troféu Bigorna de melhor chargista do ano de 2008. Aproveitei minha estada na "Terra da garoa" e visitei por dois dias a cidade de Cubatão. Na companhia da professora Conceição Oliveira e de seu irmão Carlos Caetano, fui investigar resquícios de um antigo posto telegráfico na região conhecida como Areais. Depois de muitas informações desencontradas e um tempão rodando de carro, acabamos encontrando um cemitério de vagões, que se extende por um bom trecho da antiga Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (inicialmente conhecida como São Paulo Railway Company), atualmente operada por uma concessionária privada. Todos aqueles vagões, cadáveres insepultos que apodrecem ao ar livre, são mais um dos lamentáveis monumentos ao desprezo nacional pelas ferrovias.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

No Brasil é assim...


Infelizmente, quase nada se pode fazer!

Parece que o monopólio das estradas dizimou quase tudo que se referia ao transporte ferroviário de passageiros de longa distância.

Será que voltaremos a subir em um vagão, apreciando a paisagem, sem receio de que um caminhão desgovernado passe por cima da gente, para ir de São Paulo ao Rio, a BH, ou ainda a Porto Alegre?

Há boatos que o trem (de longo percurso vai voltar!) Será? :-(

Em uma cultura que primeiro se asfalta a rua para depois fazer as ligações de água, esgoto e gás, tudo é possível!!

Vamos torcer!

A volta dos trens de passageiros



Observação:





Essa notícia saiu em 2006. Podemos cobrar do Governo?




16.11.2006

O governo pretende investir quase 2 bilh�es de reais no financiamento de trens regionais -- essa

Delfim Martins
Esta��o da Luz, em S�o Paulo: trecho at� Campinas est� or�ado em 2,7 bilh�es de reais
Por Felipe SeibelEXAME
Na Europa e nos Estados Unidos, morar numa grande cidade é quase um luxo. Graças aos ótimos acessos aos centros urbanos, com destaque para as linhas de trem de passageiros, torna-se muito mais econômico comprar uma casa nos arredores de uma capital do que viver apertado num bairro central. Essa configuração permite qualidade de vida às pessoas que fazem essa opção e também ajuda a dinamizar a economia de outras localidades. No Brasil, o transporte ferroviário de passageiros praticamente desapareceu ao longo do século 20. Hoje, são poucas as linhas de trem que ligam cidades vizinhas, e mesmo o trecho Rio­São Paulo, que já foi o mais movimentado do país, foi desativado por falta de viabilidade econômica. Pois um projeto do BNDES pretende alterar drasticamente essa realidade. A instituição vai disponibilizar uma linha de financiamento de quase 2 bilhões de reais para a construção de pelo menos 13 trechos regionais até 2009 (veja alguns deles no quadro). "Vamos financiar não apenas a operação da ferrovia mas também a indústria de peças e equipamentos", diz Ana Cristina Maia, chefe do departamento de desenvolvimento urbano e regional do BNDES.
Pelo projeto do governo, os trens que interligarão alguns municípios brasileiros serão semelhantes aos que já circulam pelo continente europeu. A idéia é trazer um tipo específico, o veículo leve sobre trilhos (VLT), que chega à velocidade de 100 quilômetros por hora. Para selecionar os trechos que serão financiados, o BNDES encomendou um estudo à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em princípio, foram avaliadas 64 ferrovias regionais. São traçados onde já existem trilhos, mas que são pouco utilizados pelas concessionárias de transporte ferroviário. Num primeiro momento, serão priorizadas as linhas que exigirão menos investimentos. Diferentemente dos megaprojetos, que custam bilhões de dólares, essas linhas sairão bem mais em conta. De acordo com o estudo da UFRJ, tornar viável um trecho desses custará, em média, 30 milhões de reais. Mas pelo menos dois grandes projetos estão em estudo para o futuro: a ligação São Paulo­Campinas, orçada em 2,7 bilhões de reais, e a Rio­São Paulo, na casa dos 9 bilhões.
Os primeiros trechos
Dez linhas de trens regionais que podem sair do papel em 2009
1
Fortaleza–Sobral, CE
2
Recife–Caruaru, PE
3
Vitória–Cachoeiro do Itapemirim,ES
4
Campos–Macaé, RJ
5
Belo Horizonte–Viçosa, MG
6
São Paulo–Itapetininga, SP
7
Caxias do Sul–Bento Gonçalves,RS
8
Pelotas–Rio Grande, RS
9
Brasília–Luziânia, DF
10
Maringá–Londrina, PR
Fonte: CBTU
Os defensores dos trens de passageiros, no entanto, terão de enfrentar alguns obstáculos pela frente. O principal é uma discreta oposição das concessionárias de ferrovias. Elas alegam que algumas dessas linhas estão ocupadas hoje pelo transporte de cargas. É claro que certos ramais poderão ser rearranjados, mas não se pode exigir sacrifícios dessas empresas sem o oferecimento de contrapartidas. Outro grande problema é o retorno econômico desses projetos. Nos estudos já realizados, um trecho ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, por exemplo, custaria 70% do preço de uma passagem aérea. Será que existe demanda para esse tipo de tarifa? "Nos trechos até 100 quilômetros de distância, certamente", diz Jurandir Fernandes, secretário de Transportes de São Paulo. Apesar das arestas que ainda precisam ser aparadas, a volta dos trens de passageiros é um avanço -- para o país e para os brasileiros.

Leia mais

Trem de passageiros operado pela Fepasa








Trem de passageiros operado pela Fepasa entre as cidades de Campinas e Araguari (MG), a partir de 1979. A última viagem desse trem foi em 10 de setembro de 1997, quando ele já seguia apenas até Uberlândia. Em 1987, o trem de passageiros da Fepasa deixa Uberaba partindo para Ribeirão Preto (Foto Paulo Cury).Acima, horário de trens de passageiros Ribeirão Preto-Araguari,em 1980 (Guia Levi, 1980).Percurso: Campinas - Ribeirão Preto - Uberaba - Uberlândia - Araguari via variantes da ex-Mogiana entregues entre 1951 e 1979. Origem da linha: Campinas (Boa Vista)-Mato Seco: 1973/1979Mato Seco - Lagoa Branca: 1878;Lagoa - São Simão: 1951/1971;São Simão - Entroncamento: 1964/71;Entroncamento - Uberaba: 1979;;Uberaba - Omega: 1896;Omega - Araguari: 1971.Como se vê acima, dois trechos seguem até hoje sendo os originais. A entrada das últimas duas variantes em 1979 possilitou um trem único entre Campinas e Araguari, em 1979, com a desativação do pior trecho até então, o ramal de Igarapava, que possibilitou a colocação de composições mais rápidas, com muito menos curvas na linha. A linha toda opera com cargueiros até hoje, estando nas mãos da concessionária FCA.
Comentários: O traçado da variante Entroncamento-Amoroso Costa (na verdade, Ribeirão Preto-Uberaba) tinha apenas 25 curvas, contra 431 do ramal de Igarapava de 1915. "Ás 14h58, o PM-1, que faz o percurso de Campinas a Araguari, partirá de Ribeirão Preto tomando um rumo diferente. Três meses após ainauguração oficial do traçado, a Fepasa entrega-o ao transporte de passageiros, fazendo diminuir de cinco para três horas a viagem até Uberaba. Dentro de pouco tempo, passada a fase de consolidação, esse trajeto vai demorar duas horas e meia, com a composição podendo desenvolver velocidades de até 90 km/hora. Os novos horários são: o PM-1 saía às 14:58, passava por Jardinópolis às 15h21, por Orlândia às 15h56, por São Joaquim da Barra às 16h17, por Ituverava às 16h40, por Aramina às 17h10 e depois entrava em território mineiro" (Jornal "Diário da Manhã", de Ribeirão Preto, 10/05/1979). "Os trens PM1 (vindo de Campinas) e PM2 (de Araguari) cruzavam em Tambaú e eu, enquanto esperavaAcima, o trem na estação de Tambaú, seguindo para Ribeirão Preto, em 1985. cruzamento, dava uma voltinha a pé pela estação para ver aqueles antigos cofres, os aparelhos de staff, etc.. Na fachada, há um grande logotipo C.M. Perto dali, há o único túnel da linha. Antigamente, eles cruzavam em Ribeirão, Evangelina, São Simão, Cravinhos, Canaã, dependendo do atraso. Hoje, cruzam em lugar nenhum, foram cortados. Havia duas composições. Uma tinha dois ou três carros de aço-carbono, construídos pela C.M. em 61, e um restaurante, também desta data, também de aço. O outro trem era de inox, com janelas ovais com dois ou três carros da Mafersa, de 61, e um restaurante. Então, de Campinas saia um dia um trem, e um dia outro. Saía às 9 da manhã de Campinas e no domingo saía às 10, porque era o trem Bandeirante da Rede, com leitos, etc.. Dava para pegar o PP-1 na Luz e chegar a tempo, porque o Bandeirante só saía quando chegava o PP-1 em Campinas. Eu peguei muito este trem, e descia em Evangelina, onde residem meus parentes. Acima, o trem deixando Uberaba seguindo para Ribeirão Preto, em 1987 (FotoPaulo Cury). Abaixo, o trem P2 parado na plataforma de Ribeirão Preto, em 1993(Foto Rafael Correa). Abaixo, o trem na estação de São Joaquim da Barra, em 1995 (Foto do livro Memórias de São Joaquim-II, de Lucio Falleiros). "Quantas e quantas vezes tomávamos esse trem aqui em São Simão, até Tambaú, onde havia o cruzamento com o trem que vinha de Campinas, e voltávamos a São Simão. Sempre íamos em turmas grandes, e procurávamos reunir para a viagem amigos, primos e primas, tios e tias, até os vizinhos! Tenho até uma dessas aventuras registradas em vídeo, a ida e a volta. Quando o trem de retorno atrasava, tomávamos umas charretes que ficavam em frente a estação de Tambaú, íamos até o centro da cidade e sempre olhando no relógio, pra não perder o trem de volta pra S. Simão. O momento mais esperado era sem dúvida a passagem pelo túnel e pela grande ponte de concreto, em curva, muito alta. Fiz essa última viagem por volta de 1997, no ano em que esses trens deixaram de circular. Na época eu estava com 25 anos, e hoje, casado e com um filho de 3 anos, sinto ele não ter a chance de conhecer tudo isso" (André F. Bordinhão, 09/2005)
Fonte:

Planos para ferrovias no país

Audiência pública para discutir a Ferrovia Litorânea Sul
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Audiência pública para discutir a Ferrovia Litorânea Sul
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Audiência pública para discutir a Ferrovia Litorânea Sul Alice Eulália Lima
Neste sábado (24), às 14 horas, haverá uma audiência pública, no auditório do Centro de Capacitação do Ensino Fundamental – Titanic, para a apresentação do Estatuto de Impacto Ambiental (EIA), do empreendimento da Variante Ferrovia Litorânea Sul, da empresa Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), referente ao processo do licenciamento ambiental no Ibama.
Pelo fato de Vila Velha estar inserida no trajeto da ferrovia, o prefeito Max Filho solicitou uma audiência para ouvir a opinião da comunidade. “É um projeto elaborado com o mínimo de impacto ambiental possível. No entanto, esta assembléia será o cumprimento de uma condicionante para que ele seja executado”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Luis Otávio Carvalho.
O projeto Variante Ferroviária Litorânea Sul (VFLS) visa proporcionar uma nova ligação ferroviária entre a Grande Vitória e Cachoeiro de Itapemirim, com acesso ao Porto de Ubu, em substituição do trecho montanhoso na malha atual da FCA.
A Variante atenderá ao aumento da demanda do transporte de carga geral, de segmentos da siderurgia, celulose e construção, com possibilidade de transporte de grãos e minério de ferro, com destino à exportação e ao complexo portuário do Espírito Santo.
E mais: Ferrovia Centro-Atlântica acabará com transtornos em Vila Velha

Fonte:
http://www.vilavelha.es.gov.br/index.php?view=article&id=9209%3AAudiencia-publica-para-discutir-a-Ferrovia-Litoranea-Sul&option=com_content&Itemid=184