sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

TGVBR









O TGVBR é um canal de comunicação entre a sociedade, governo e empresas do segmento, para divulgar, trocar e reunir informações sobre todos os aspectos referentes a ferrovias, trens e sua operação, manutenção, manufatura, enfim, tudo sobre este excelente e tão maltratado meio de transporte, e também, para todos aqueles que desejam, não somente manter em pleno funcionamento, mas também tomar ações que resultem em melhoria e ampliação de nossas ferrovias, seja de cargas, de passageiros ou metropolitanas, através de estudos e propostas de novas linhas e soluções em transportes sobre trilhos de todas as modalidades, juntamente com esta integração que podemos proporcionar, formar opinião sobre o tema, e ainda, somar forças com aquelas entidades e empresas do segmento que acreditam que "colocar trilhos neste país, é, ao mesmo tempo, colocar este país nos trilhos", e também divulgar a aqueles que ainda não conhecem os benefícios que o transporte sobre trilhos pode proporcionar à sociedade e à Nação como um todo, oferecendo assim, sua contribuição para a recuperação e fortalecimento da cultura em transportes sobre trilhos.



(imagem copiada do site)


Para conhecer o site, clique aqui.

Estação Patriarca: essa eu conheci


Amigos,
Essa é a estação Patriarca (hoje desativada).
Localizava-se na região Leste da cidade de São Paulo, fazendo parte da linha: Brás - Mogi das Cruzes.
Quando adolescente, embarquei e desembarquie diversas vezes com destino a Mogi das Cruzes.
Atualmente, há uma estação do metrô com o mesmo nome.
A imagem foi copiada do site: http://www.tgvbr.com/
Saulo

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Trens e CIA


Amigos,
Convido-os para conhecerem o site: Trens e Cia.
Um espaço (ferroviário) muito intressante.
Para isso acesse:
Abraços
Saulo

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Restauro futuro sairá caro

TRIBUNA IMPRESSA Araraquara, 21 de dezembro de 2008

Restauro futuro sairá caro


Daniel BarretoParte serrada do gradil de madeira de lei no mezzanino da estaçãoTambém a convite do Tô!Ligado, o restaurador José Sérgio Martins esteve na Estação Ferroviária de Araraquara para analisar alguns pontos da reforma que podem prejudicar uma futura restauração do prédio, caso ele venha a ser tombado. Além da escada e do elevador, Martins cita o balcão construído em torno da escada e as portas de vidro como elementos que descaracterizam toda a área de maior circulação da estação. "O piso hidráulico que foi quebrado para a instalação do elevador só poderá ser recuperado se for encontrado um artista que faça exatamente este tipo de trabalho, lâmina por lâmina. Além disso, a forração da parte de cima foi totalmente mudada. Como vamos saber qual era o desenho original? A carpintaria é uma arte, e como toda arte precisa ser respeitada e os carpinteiros da ferrovia eram reconhecidos por realizarem trabalhos excepcionais. Para onde vai toda esta história?", questiona Martins. Uma futura restauração do gradil do mezzanino, que foi serrado para dar acesso à escada, não comportará, segundo Martins, uma emenda na madeira de lei, toda trabalhada, por melhor que seja o marceneiro. "Com o corte, o gradil perdeu pelo menos 4 cm de cada lado. Não é possível colar a madeira desta forma. Para fazer um restauro, todo o gradil deve ser reconstruído para ficar realmente como era", avalia. Para o restaurador, o projeto da reforma criou em cima de uma arquitetura já existente. Em sua opinião, se o profissional responsável pelo projeto tivesse a mínima consciência do que é um patrimônio cultural, não teria feito estas intervenções sem consultar um historiador ou outros profissionais que pudessem ajudar a intervir o menos possível no que era a estação. "Não tem cabimento você colocar um museu ferroviário em um prédio que foi mudado, em que a tipologia de estação não foi preservada como merecia", conclui Martins. Tanto para Cristina Simão quanto para Martins, qualquer obra em patrimônio arquitetônico histórico, tombado ou não, deve implicar a contratação de uma equipe multidisciplinar que inclua desde arquiteto especializado em restauro - seja por cursos ou experiência empírica-, historiadores, engenheiros e, se for o caso, um químico, dependendo da complexidade dos serviços necessários no imóvel.TombamentoUm pedido de tombamento do imóvel da Estação Ferroviária já se encontra no Condephaat aguardando avaliação. Quando sair do chamado status de "guichê" (de pedido apenas), o prédio passará por análise de técnicos do órgão, que poderão decidir pela retirada de todos os elementos que interferirem nas características originais do prédio. Neste caso, o elevador e a escada deverão ser reinstalados em locais apropriados, que mantenham a mesma acessibilidade, mas sem a descaracterização da arquitetura original. Segundo Martins, esta realocação não sairá barata para a população, que já está pagando pela reforma.Luciana Mendonça
A DESASTRADA INTERVENÇÃO NO PRÉDIO DA ESTAÇÃO NÃO PASSOU UMA OBRA REALIZADA ÀS PRESSAS COM O ÚNICO INTUITO DE PODER INAUGURAR.
NÃO SE LEVOU EM CONTA A OPINIÃO DE PESSOAS REALMENTE COMPETENTES, QUE PODERIAM OFERECER SUA OPINIÃO.
O RESULTADO É ESSA IRRESPONSABILIDADE QUE AFRONTA E DESRESPEITA A MEMÓRIA DOS CIDADÃOS DE ARARAQUARA.
Proteste já! Envie seu e-mail para
prefeituradeararaquara@araraquara.sp.gov.br

Reforma da estação é intervencionista, dizem especialistas

TRIBUNA IMPRESSA Araraquara, 21 de dezembro de 2008 TÔ!LIGADO
Reforma da estação é intervencionista, dizem especialistas

Saguão com balcão e escada e o gradil serrado: intervenções
As obras pelas quais vem passando a Estação Ferroviária de Araraquara deveriam ter caráter de conservação e não intervencionista como vem sendo adotado, por tratar-se de um imóvel que remete à memória de um período importante para a história econômica e cultural da cidade. Esta é a opinião de dois profissionais especializados em restauração de patrimônio cultural - sem vínculos políticos ou ideológicos de qualquer natureza em Araraquara – convidados pelo Tô!Ligado a opinar sobre as obras que a Prefeitura conduz no local desde agosto deste ano.
Como admite Luciana Gonçalves, secretária municipal de Desenvolvimento Urbano de Araraquara, a Estação Ferroviária de Araraquara "não está passando por uma restauração, mas sim por uma reforma com a finalidade de adaptar o prédio ao seu futuro uso como museu". Em plena conformidade com a lei, a obra foi aprovada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), que ficou responsável apenas por analisar o projeto relacionado à área externa do prédio, já que o órgão não pode intervir em bens tombados nas imediações da estação. O projeto de reforma da parte interna, porém – atual alvo de uma polêmica acerca da descaracterização de sua arquitetura original -, não necessita de avaliação porque ainda não se encontra em estudo de tombamento.
Para dar seu parecer sobre esta obra, a arquiteta especializada em restauro de patrimônio cultural Cristina Simão, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), foi informada da data de construção da estação e que a reforma está sendo realizada com a finalidade de abrigar o futuro Museu da Memória Ferroviária de Araraquara. Ela também recebeu fotos do saguão do prédio, onde foram instalados elevador e escada, principais detonadores da polêmica.
A primeira reação de Cristina foi afirmar, categoricamente, que "qualquer patrimônio cultural em que a população se reconheça nele precisa ser preservado e é o próprio município quem deve se preocupar com sua preservação, independente deste bem ser tombado ou não".
Mesmo se tratando de uma reforma e não de uma restauração, a arquiteta da Faop indica que, quando não há o tombamento, os profissionais contratados pelo governo para a execução da obra devem ter em mente que a adequação de um imóvel histórico para um novo uso deve ser sempre realizada de forma conservativa e não intervencionista. "Se o prédio será um museu ferroviário, suas características arquitetônicas essenciais devem ser mantidas para que o próprio prédio seja também um objeto deste museu", analisa Cristina, em contraponto ao projeto defendido por Luciana Gonçalves. UMA COISA QUE OS (IR)RESPONSÁVEIS PELA PSEUDO-REFORMA DA ESTAÇÃO NÃO TIVERAM COMPETÊNCIA PARA LEVAR EM CONTA: "Se o prédio será um museu ferroviário, suas características arquitetônicas essenciais devem ser mantidas para que o próprio prédio seja também um objeto deste museu"
VAMOS PROTESTAR! É A ÚNICA COISA QUE PODE SER FEITA!Envie seu e-mail indignado paraprefeituradeararaquara@araraquara.sp.gov.br

Ajude a protestar!!

TRIBUNA IMPRESSA Araraquara, domingo 21 de dezembro de 2008 Cidade
Ignácio imortal
Lucas Tannuri

A escada construída na Estação Ferroviária: problema que tem solução Os antigos gregos acreditavam que os deuses eram imortais. Nós humanos elevamos à imortalidade os escritores que entronamos nas Academias de Letras. Assim, criamos os nossos deuses, que se tornam imortais. Na vida tudo é transitório: o poder, a fama, a fortuna, mas ficam os valores eternos e a palavra escrita. Hoje, mais de 50% dos habitantes de Araraquara não nasceram aqui, mas escolheram esta cidade para morar. Todos são cidadãos. O prêmio Nobel de Literatura Theodor Mommsen, com o livro a "História de Roma", defende a tese de que as civilizações se desenvolvem não como células que se multiplicam, mas como células que se aglutinam, neste caso, povos que se juntam, desenvolvendo novas civilizações, novas forças sociais e políticas.
Araraquara nasceu com a lavoura do café, depois como sede de repartições públicas regionais, como a EFA, DER, CPFL, CTB, etc., com as Faculdades de Engenharia, Agrimensura, Farmácia, Odontologia, Química, Filosofia, Ciências e Letras, com o Campus da Unesp, Uniara, Unip, com a instalação de indústrias como a Lupo, Nigro, Cutrale, FMC, Usinas Tamoio, Zanin e Maringá, Villares, Sachs, Kaiser, Embraer, Iesa, etc. Enfim, com todos aqueles que aqui se estabeleceram e, crescendo, agregaram novos colaboradores e nos trouxeram novos valores. Todos têm o direito de opinar sobre a cidade que querem ou sobre os valores que devem predominar nesta urbe. Não podemos condenar as idéias, nem quem muda de idéia, mas sim quem não tem idéia. Em 1995, na Associação Comercial de Araraquara, discutindo sobre a crise da Ferroviária, o nosso então vice-prefeito Gaeta propôs a municipalização do Estádio da AFE e a venda do Estádio Municipal para quitação das dívidas que, na época, eram da ordem de R$ 500 mil. Na Câmara Municipal, o maior opositor desta idéia foi o vereador Edinho Silva.
Dez anos depois, como única saída para preservar o patrimônio da AFE, o prefeito Edinho Silva teve que desenvolver a proposta do Gaeta e, com muito mais sacrifício e esforço, quitar quase R$ 5 milhões de dívidas.
O Hotel Morada do Sol, idealizado pelo Rômulo Lupo para dotar a cidade de um grande e bom hotel, tendo cumprido a sua finalidade, foi vendido pelo prefeito Edinho Silva para adquirir o complexo da Facira.
Nas obras do bulevar da Rua Cinco, intervindo junto ao prefeito Edinho Silva, conseguimos com pequenas modificações no projeto de arquitetura atender à maioria dos pleitos dos cidadãos. Da mesma forma, apelamos ao nosso prefeito para que reveja alguns detalhes do projeto da reforma da Estação Ferroviária, que traz a marca e as tradições do nosso passado.
Ofereço graciosamente meus serviços como engenheiro para achar a solução para a escada metálica. Para finalizar, discordo do tratamento que a Secretária do Planejamento dispensou aos nossos cidadãos e ao nosso "Imortal". Ignorou que temos criado por lei em 2003, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Araraquara (Compphara), que deve analisar e opinar sobre as obras que precisam ser preservadas; desrespeitou as nossas leis e as nossas instituições, não atendendo à discussão sobre o projeto, dizendo que o mesmo estava aprovado no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico (Condephaat), da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, omitiu que o mesmo somente opinou sobre a parte externa da Estação, que não poderia ser modificada e não necessitava emitir parecer sobre a parte interna, posto que a Estação de Araraquara ainda não estava tombada por este órgão estadual. Esta informação veio pelo ofício GP/UPPH, processo 57.354/2008 do Condephaat, expedido no dia 11 de dezembro de 2008 e recebido no dia 15 de dezembro de 2008. A Secretária do Planejamento ignorou que o artigo 136 da Lei complementar n.º 350 de 27 de dezembro de 2005, publicada no jornal O Imparcial, de 30 de dezembro de 2005, determinou o tombamento do edifício da Estação Ferroviária de Araraquara.
Desta maneira a Prefeitura do Município de Araraquara precisa colocar outros (as) interlocutores (as) para preservar nossos valores, nossos cidadãos e nosso "Imortal".
Eng. Roberto Massafera - ex-prefeito de Araraquara - "Um cidadão"Araraquara, dezembro de 2008
PROTESTE VOCÊ TAMBÉM CONTRA A INTERVENÇÃO ARBITRÁRIA NA ESTAÇÃO DE ARARAQUARA!
Envie seu e-mail paraprefeituradeararaquara@araraquara.sp.gov.br