quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Estações de Ferro, história de Raphael Martinelli


Essa dica de leitura também é do amigo Maurício Orestes Parisi.

"Disposição e grandes histórias são atributos que não faltam a Raphael Martinelli. No alto dos seus 90 anos, descreve com lucidez e riquíssimos detalhes passagens de sua vida. 
Assim foi ao lançar sua biografia “Estações de Ferro” no espaço reservado à CUT na II Conferência Nacional da Educação (Conae).
Líder ferroviário, ex-militante da CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e do PCB (Partido Comunista Brasileiro), um dos fundadores da ALN (Ação Libertadora Nacional) junto com Carlos Marighella, perseguido e torturado pela ditadura. Uma trajetória política que só virou livro graças a insistência dos companheiros de luta. “A ideia surgiu dos próprios companheiros, tanto da CUT como do movimento sindical, que sempre insistiram para que eu fizesse um relato por escrito sobre a minha história de luta”, recordou". 

FONTE

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Por indicação do amigo e amante da ferrovia  Maurício Orestes Parisi, apresento neste blog o livro:

TREM-FANTASMA - A ferrovia Madeira-Mamoré e a modernidade na selva


Francisco Foot Hardman


"Partindo das Exposições Universais, eventos que funcionavam como vitrine para as conquistas tecnológicas da burguesia no século XIX, o professor Francisco Foot Hardman investiga a expansão do capitalismo pelo globo, centrando-se no episódio da construção da ferrovia Madeira-Mamoré. O delírio desenvolvimentista levou operários de mais de quarenta países aos confins da Amazônia, para trabalhar em uma linha de trem cuja finalidade em pouco compensava os problemas de terreno e logística. Em um relato amplamente documentado, o autor mostra como esta obra faraônica custou a vida de milhares de trabalhadores anônimos."Trabalho brilhante, maravilhosamente escrito." - Warren Dean, The Hispanic American Historical Review"Reflexão sobre a tragédia do moderno, um poema épico sem Fitzcarraldo e sem heróis míticos." - Olgária Matos, Folha Ilustrada"O percurso do trem-fantasma de Francisco Foot, investindo no maravilhoso da modernidade e do maquinismo, nos reconcilia com o avesso de nossa história, reconstruindo a pós-barbárie." - Paulo Sérgio Pinheiro, Folha de S.Paulo"A melancolia perpassa a excelente documentação do livro, que incorpora epígrafes e citações de autores tão díspares quanto Julio Cortázar e Sousândrade, Flaubert e Juan Rulfo, Gogol e Joyce." - Caio Fernando Abreu,A-Z"