sexta-feira, 5 de junho de 2009

''Vamos responder sozinhos por 0,5% de crescimento do PIB''

''Vamos responder sozinhos por 0,5% de crescimento do PIB''
Fonte: Jornal do Brasil - RJ - Economia - 13/03/2005 [ <· Voltar ] [ Imprimir ]

Marcus Barros Pinto, Marcelo Kischinhevsky, Patrícia Nakamura e Daniele Carvalho


- As autoridades reguladoras brasileiras estão sendo excessivamente rigorosas com a Vale?
- Acho que sim. Investimos nos últimos quatro anos 60% de tudo o que foi aplicado em ferrovias no país. Aumentamos nosso transporte ferroviário em 10% ao ano, mas o transporte de cargas de terceiros cresceu quatro vezes mais. Eu me pergunto: o que eu fiz de errado? Estamos sendo punidos por termos efetivamente feito algo.

- O sr. atribui as críticas a uma disputa comercial?
- A pressão vem de alguns que querem aproveitar o momento para ampliar canais de exportações. Só que querem aproveitar os nossos investimentos. Passamos a receber críticas daqueles que não têm visão de longo prazo. A meu ver, a SDE (Secretaria de Direito Econômico) mandou parecer inconsistente para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) julgar.

O Cade tem que regular, ser rígido, policiar os cartéis, mas tem que ver também que nunca deixamos faltar um grama sequer de minério de ferro no mercado interno. Temos metas tarifárias com a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) e estamos cumprindo. O reajuste de tarifa, por exemplo, tem ficado abaixo do sugerido.

- A Vale é hegemônica no transporte ferroviário.
- Não existe concorrência entre ferrovias porque não se pode construir uma ao lado da outra. A competição das ferrovias é com o transporte rodoviário. Falei com os conselheiros do Cade que queria fazer uma denúncia: somos a única empresa que faz transporte ferroviário interestadual de passageiros, nos ramais de Carajás e Minas-Vitória.

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Uma viagem inesquecível

Amigos,

vejam esse video e depois reflitam arespeito do interesse daqueles que querem o sepultamento do transporte ferróviário de passageiros de longa distância no Brasil.
Leiam os comentários.
O brasileiro está indignado. Mas só isso não resolve.
2010 está ai!! Votem naqueles comprometidos com a recuperação do transporte ferroviário.

É preciso uma reação real, e concreta.

Abraços


Video:

Viagem de trem

AdrianoBauru (7 meses atrás) Exibir Ocultar +1 Marcado como spam Responder Como pôde o governo estadual e federal permitirem que todo esse sonho um dia se transformasse em sucata? As Privatizações do PSDB foram um crime contra os brasileiros trabalhadores. O Governo Lula poderia ter impedido a extinção da RFFSA, bem como ter reestatizado as ferrovias, mas não o fez...e foi mais longe ainda que FHC quando liberou dinheiro público para as ferrovias que hj estão sucateando ainda mais o que já foi nosso! Repudio tudo o que foi feito com nossas ferrovias.
tiagotiburri (4 meses atrás) Exibir Ocultar 0 Marcado como spam Responder Ele que na sua campanha de 1998 proclamava repúdio contra as privatizações.... Pensava que ele iria dar mais fôlego à RFFSA, mas ele apenas enterrou alguem que estava morto fazia 10 anos... Os governos deixaram a RFFSA com um baita rombo.
ayrton1986 (1 ano atrás) Exibir Ocultar +1 Marcado como spam Responder eh uma pena
mas o sonho do retorno da fepasa refesa ainda esta como uma pequena esperança
espero um dia poder anda em tudo isso novamente, espero q nossas ferrovias um dia voltem a ser o nosso maior motivo de orgulho como foi no passado.
muitas saudades e uma incrivel vontade de chorar, só quem jah viveu tudo isso que passou no video sabe como eu e muitos estao se sentido...
tiagotiburri (1 ano atrás) Exibir Ocultar +1 Marcado como spam Responder E pensar que tudo isso acabou...

E ano que vem eleições, e todo mundo vira santo!
HardCrewRock (1 ano atrás) Exibir Ocultar +1 Marcado como spam Responder Penso que maravilhoso seria se nosso sistema ferroviario fosse como os E.U.A,linhas cruzando de norte a sul do pais,pqp...
dificil
sym39 (1 ano atrás) Exibir Ocultar 0 Marcado como spam Responder a narração não está em japonês , provavelmente é chinês
VColombelli (1 ano atrás) Exibir Ocultar 0 Marcado como spam Responder Se perceberem, na verdade é em Inglês,dai dublaram, em japa, ou chines por cima...
criativo2007 (2 anos atrás) Exibir Ocultar +1 Marcado como spam Responder Sensacional..deu um friozinho na barriga..mais dizem que o Giriboni vai fazer voltar o passageiro aqui na região de Itapetininga...que maravilha seria..
cristianobueno (2 anos atrás) Exibir Ocultar +1 Marcado como spam Responder Ótima produção ...pena que não sei japonês...sera que o locutor fala bem da ferrovia?...CAra que saudade dos trens de longo percusso que cruzavam nosso Brasil!!!

Um sonho que poderá se tornar realidade

27/05/2009 às 08:57
Muriaé: Minas na rota do trem que ligará o Brasil ao Peru

O sonho brasileiro de ligar os oceanos Atlântico e Pacífico por ferrovia, passando por Minas Gerais, vai se tornar realidade. O estado, de história fortemente vinculada a locomotivas e vagões, receberá o segundo maior trecho dos 4,4 mil quilômetros de trilhos a serem assentados da Estrada de Ferro 354 (EF 354), que se conectará ao sistema ferroviário do Peru. Embora ainda no papel, o projeto, batizado de Ferrovia Transcontinental, com custo estimado de R$ 10 bilhões, revigora a esperança de maior desenvolvimento de regiões e municípios que cresceram em torno de estações de trens ou que viveram o auge político, econômico e social nas idas e vindas das composições.
O corredor mineiro da ferrovia, que será a maior do país, contempla, inicialmente, as cidades de Muriaé (Zona da Mata), Ipatinga (Vale do Aço) e Paracatu (Região Noroeste). Na Zona da Mata, a EF 354 cortará linhas e ramais da primeira ferrovia de Minas, a Estrada de Ferro Leopoldina, que começou a ser construída no fim do Império, em 1872. No fim do século 19, o controle acionário foi transferido para credores britânicos, que a rebatizaram de The Leopoldina Railway Company. A malha voltou para o controle do governo brasileiro somente em 1950, com o declínio da lavoura cafeeira na Zona da Mata.
Para ligar os portos brasileiros do Atlântico aos portos peruanos do Pacífico, a Transcontinental terá ponto de partida no Norte do estado do Rio de Janeiro, em cidade ainda não definida. O corredor ferroviário seguirá por Muriaé, Ipatinga e Paracatu, em Minas; Brasília (DF), Uruaçu (GO), Cocalinho (MT), Ribeirão Cascalheira (MT) e chegando ao Nortão (MT), com ramal em Lucas do Rio Verde (MT). De lá, seguirá rumo a Vilhena e Porto Velho (RO); Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Boqueirão da Esperança (AC), divisa com o Peru. A previsão é de que a viagem completa, de uma ponta a outra, dure uma semana.


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Amigos, passageiros visitantes,

Gostaria de convidá-los para votarem em nosso blog.

Fomos indicados para concorrer ao prêmio: "Top Blog".
Vamos aproveitar essa oportunidade para tornar nosso voto um PROTESTO contra o descaso das políticas governamentais para com o transporte ferroviário de longa distância em nosso país!!

Um abraço a todos

Saulo

O ÚLTIMO TREM!!







Único trem diário que realiza viagens de longa distância no Brasil – passa por cidades históricas, às margens do Rio Piracicaba e do Rio Doce, em Minas Gerais, e chega até as belas praias do Espírito Santo.

A viagem tem duração de aproximadamente 13 horas, em trecho de 664 km entre Belo Horizonte e Vitória. Assim como outros meios de transporte, o Trem de Passageiros conta com classe econômica e executiva com ar condicionado, ambas oferecendo transporte seguro e agradável. Em 2008, mais de 1,2 milhão de passageiros viajaram pela Estrada de Ferro Vitória Minas.

Para mais conforto e comodidade de todos, o Trem conta com carro lanchonete e carro restaurante, disponíveis durante a viagem. Há também um carro exclusivo para portadores de necessidades especiais. Em todos os ambientes do Trem, os passageiros contam com atendimento da equipe de bordo.

Todos os dias, dois trens de passageiros circulam pela EFVM. Um sai de Cariacica, na região metropolitana de Vitória, às 7 horas, chegando a Belo Horizonte por volta de 19h40. O outro parte da capital mineira às 7h30 e encerra a viagem às 20h10, na capital capixaba. Há também um trem que realiza o percurso entre as cidades de Itabira e Nova Era e faz conexão com os dois trens da linha principal.

Há mais de um século, o trem de passageiros incentiva o turismo na região e contribui para integrar e desenvolver várias comunidades. Venha fazer parte deste passeio inesquecível. Boa viagem!

Fonte:
http://www.vale.com/vale_scripts/trem_passageiros/efvm/trem.asp

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A INDIGNAÇÃO DE QUEM TRABALHOU NOS TRENS DE PASSAGEIROS DE LONGA DISTÂNCIA

O TREM SANTA CRUZ



Trem de passageiros de luxo operado pela Central
e mais tarde pela Rede Ferroviária Federal, entre
1950 e 1990, ligando a estação de Dom Pedro II,
no Rio de Janeiro e a de Belo Horizonte, com
algumas interrupções nos anos 1970 até parar por
4 anos, entre 1976 e 1980, quando retornou por
dez anos, deixando de circular em março de 1990.

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O TREM VERA CRUZ



SÃO PAULO - Antes do Great Brazil Express, uma outra rota alimentou gerações de apaixonados por viagens com algum conforto sobre trilhos. Apesar de não ser exclusivo para turistas e servir a viajantes em geral, o antigo trem Santa Cruz começou a circular no trecho Rio-São Paulo em março de 1950. Equipado com o que havia de mais moderno no mundo para o transporte de passageiros, tinha capacidade para 240 pessoas, e o percurso levava nove horas.

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Amigos,

Gostaria de compartilhar com todos vocês alguns sentimentos de indignação de pessoas que trabalharam, de fato, nos trens de passageiros brasileiros.

Isso só vem confirmar que estamos no trilho certo: houve inúmeros interesses para que esse transporte de passageiros fosse dizimado no Brasil?
Seriam os interesses da indústria automobilística???


[CAMINHOS DE FERRO] Novo comentário em TRENS DE PASSAGEIROS DO BRASIL.

De:Anônimo Para:saulocesar@uol.com.br Assunto:[CAMINHOS DE FERRO] Novo comentário em TRENS DE PASSAGEIROS DO BRASIL. Data:01/06/2009 17:03
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "TRENS DE PASSAGEIROS DO BRASIL":

trabalhei nos trens vera cruz e santa cruz,durante 10 anos, os quais foram dizimados pela ganancia dos empresarios do setor rodoviario, agora vivemos em um país de dimensoes continental que nao se locomove, pois o que move qualquer outro pais sao os trens.

Fórum pretende revitalizar complexo da EFMM



Historiadores e representantes do Ministério da Cultura irão buscar meios, através de debates e palestras, revitalizar e restaurar a memória da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Este será o prinicpal objetivo do Fórum de Regate da EFMM, promovido pela Prefeitura de Porto Velho, neste final de semana. A proposta é despertar no poder público e na população, a vontade de ver a ferrovia revitalizada, funcionando como um verdadeiro canal para o turismo e cultura locais. Também fazem parte da programação, várias apresentações culturais. Um dos nomes confirmados é do professor Marchelmo Marin, turismólogo com estudos realizados em revitalização de estradas de ferro. O fórum começa com uma caminhada neste sábado, às 18 horas, no complexo da ferrovia e na seqüência convidados e palestrantes fazem a abertura oficial. Para este domingo, dia do encerramento do fórum, está programado um mutirão de limpeza na praça da EFMM e seguindo em caminhada pelos trilhos da ferrovia até a Vila de Santo Antônio




Retirado do site:

Fase inicial da revitalização da Estação tem início

Essa notícia é de 2008.

Alguém etm informações se, de fato, as promessas foram cumpridas?

Terça, 01 de abril de 2008 - Atualizada as 07:38 h
O contrato com a empresa vencedora da licitação pública para executar a primeira etapa
Comente esta notícia! (Da Redação) - O contrato com a empresa vencedora da licitação pública para executar a primeira etapa da revitalização da antiga Estação foi assinado ontem pelo prefeito Nevoeiro Junior. Em seu discurso na solenidade no átrio da Estação, o prefeito pediu para que as obras sejam entregues até 7 de setembro.A fase inicial prevê a revitalização do terminal de passageiros e do prédio da antiga estrutura erguida pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. De acordo com o secretário de Turismo, José Ricardo Naitzke, serão investidos R$ 1.703.000 neste primeiro estágio, e a reforma começa já em abril.No total, o projeto de revitalização deve consumir cerca de R$ 4,5 milhões. A maior parte dos recursos vem de convênio com o Governo do Estado de São Paulo, obtido através de emenda do deputado Aldo Demarchi (DEM).O projeto traz medidas para revitalizar a fachada do prédio da antiga estação, um patrimônio histórico de Rio Claro, e transformar o terminal de ônibus, recuando em quatro metros o muro, formando um corredor de ônibus para facilitar o trânsito na Rua 1. Também será colocada no local do terminal uma nova cobertura, para garantir proteção em caso de chuva.Para quem depende das linhas que saem da Estação, a reforma vem em boa hora. Os usuários reclamam que, além do abandono e sujeira, não existem placas de identificação das linhas que atendem o local.

Fonte:
http://jornalcidade.uol.com.br/paginas.php?id=24072

Cronologia histórica ferroviária do Brasil

O desenvolvimento ferroviário brasileiro sempre esteve intimamente ligado a políticas de governo, que, por seu turno, variaram grandemente ao longo da história. Nesse sentido, e visando sistematizar essa relação, procurou-se dividir a evolução do sistema ferroviário segundo fases cronológicas, correlacionadas a fases da nossa história imperial e republicana. Segundo estudos do eng. José Eduardo Castello Branco, a evolução ferroviária no país observa o seguinte faseamento: Fase I (1835 - 1873) : durante a Regência e o Segundo Reinado, sendo observado o início da implantação de ferrovias no Brasil e o desenvolvimento desse sistema de transporte de forma lenta, através de empresas essencialmente privadas;

Fase II (1873 - 1889) : abrangendo o Segundo Reinado e caracterizada por uma expansão acelerada da malha ferroviária, através de empreendedores privados, estimulados pelo instituto da garantia de juros;

Fase III (1889 - 1930) : englobando a República Velha, ainda sendo observada uma expansão acelerada da malha, porém com o estado sendo obrigado a assumir o controle de várias empresas em dificuldades financeiras;

Fase IV (1930 - 1960) : compreendendo a era Vargas e o pós-guerra, com o ritmo de expansão diminuindo e um amplo controle estatal das empresas antes privadas;

Fase V (1960 - 1990) : situada quase que inteiramente ao longo do período em que a nação foi governada por um regime militar, estando a malha consolidada em poucas empresas públicas, ocorrendo erradicação de ramais anti-econômicos e implantação de projetos seletivos de caráter estratégico;

Fase VI (1990 - ? ) : período da Nova República, marcado pela privatização de todo o sistema ferroviário nacional.

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