É interessante observar que mesmo com o descaso de inúmeros governos, e o desmonte da malha ferroviária nacional, iniciado com o Governo do então presidente Juscelino Kubitschek, nos idos dos anos de 1950, o trem ainda tem lugar na cultura nacional.
Infelizmente, as novas gerações brasileiras não sabem saborear à janela de um vagão a paisagem que passa graciosamente diante de nossos olhos. Com o som das rodas de ferro no atrito com os trilhos e o eco desse "canto" sobre os dormentes, o "comboio", como é chamado em Portugal, caminha certo para o destino traçado.
Paramos na estação do tempo e perdemos o trem da história ou melhor perdemos, na história, o nosso trem; mas ainda temos a memória que contribui para a construção de uma identidade nacional.
Gostaria de compartilhar com vocês um pequeno, mas significativo texto, de Maria Alves que fala sobre a importância do trem em sua infância, na distante cidade de Piripiri, no estado do Piauí.
Obrigado pela sua participação.
Saulo Cesar Paulino e Silva
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