quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ESTRADAS REAIS E ESTRADAS DE FERRO: COTIDIANO E IMAGINÁRIO NOS CAMINHOS DE MINAS

Helena Guimarães Campos

Graduada em História pela FAFI-BH; Mestre em Ciências

Sociais pela PUC-MG; Especialista em História da América Latina pela PUCMG.


helenagcampos@yahoo.com.br


Resumo

Este artigo é parte de um estudo histórico comparativo entre os caminhos coloniais e ferroviários de Minas Gerais. Neste texto são analisados aspectos ligados à economia e ao trabalho dos caminhos reais e das estradas de ferro: a construção e a conservação dos caminhos, o mundo do trabalho nas tropas e nas ferrovias, a intermodalidade dos transportes, a inovação tecnológica e empresarial representada pelas estradas e outros. Relações dos caminhos reais e das ferrovias com diversos setores da economia mineira também são apontadas, com destaque para a mineração e a pecuária.


Mudanças e permanências são identificadas na história desses caminhos reforçando o caráter complementar de seus papéis e funções ao longo do tempo. Especial atenção é dedicada à Rede Ferroviária Federal S. A. (RFFSA), empresa que comemora este ano seu

cinqüentenário (1957-2007) e que operou parte significativa da malha ferroviária do Estado de Minas Gerais.


Palavras-chave: Estradas reais, ferrovias, Minas Gerais.

50 ANOS DA RFFSA

O ano de 2007 marca o aniversário de 50 anos da Rede Ferroviária Federal S. A (RFFSA), criada em 30 de setembro de 1957. A comemoração dessa data tem sido ofuscada pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, lançado em 22 de janeiro deste ano, que encerrou o processo de liquidação da empresa. Às vésperas de suas bodas de ouro, foi extinta a RFFSA, que agonizava desde 1996, quando tiveram início os arrendamentos de parcelas de sua malha e de seu patrimônio a empresas concessionárias.

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